terça-feira, 25 de agosto de 2009

Do Surreal ao senso humano...

Por mais irônico que possa parecer, este é o inicio de uma serie de contrapontos, embora, em outras ocasiões, minhas tentativas de mostrar ao mundo que nos,... meramente comuns, abdicamos dos prazeres  latentes quando perdemos algo de igual valor, talvez as respostas dessas perguntas sobre o sentido da vida, se baseie nessa condição,...

 -Troca!.

Quando criança, sabemos não com a mesma importância a forma que perdemos parte de nos, quem nunca partindo de uma viaje involuntária e totalmente ingênua, nunca jogou o seu melhor amigo para o alto, fora dos limites de suas atentas orbitas (poderia ser tanto aquele seu brinquedo favorito como uma pedra sedimentar aleatória) parecia que a potencia do lançamento os mandava para alem do espaço, certamente minha vista nunca os alcançava, seria sobrenatural força ou sim, eles aprendiam a voar.... enquanto envelhecia, percebi que as coisas sumiam porque eu nunca as jogava na direção do céu, elas nunca ascenderam.... e sim joguei-as para trás de mim, penso nisso hoje em dia, mesmo não tendo mais a ingenuidade de criança, pois ainda jogo as coisas para trás, tentando voluntariamente perde-las.

Nunca procurei por algo, coisa ou cor antes de ter perdido o que valia mais ate que minha própria vida, quando experimentamos o surrealismo de se confinar pessoas em nossos pensamentos e desejos, passamos de degenerados meninos a convictos apaixonados. Confesso caros nobres,... senhoras e senhores,...

Amei, e ainda a amo!

Mas o que isso ha de  haver com  certos  titulos, “Sangue e cereja,... porque falar de perda, quando no desenrola de certos atos.... pareço achar,.... caros nobres!, a vida é curta ou longa demais, não há meios termos, esse sangue que corre em minhas veias tem o veneno dos amantes, sem compará-lo a tipos de drogas ou coisas do gênero, mas eis que o veneno mais mortífero é a falta de minha amada em meus braços cerrados.
E sobre cerejas ?...
... es o antídoto, um placebo para um doença benignamente incurável.




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